ESCOLA ESTADUAL ROBERTO RODRIGUES KRAUSE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EM FASE DE CONCLUSÃO
I - INTRODUÇÃO
Diante da necessidade de qualificar a nossa prática o
presente texto apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual
Roberto Rodrigues Krause, localizada na Rua Capitão Martinho Machado, s/º
bairro de Santos Reis em Parnamirim/RN. Fundada no ano de 1996, oferece à sua
comunidade os quatro anos do ensino Fundamental II, no turno vespertino, as
três séries do ensino médio regular nos turnos matutino e vespertino, o ensino
médio diferenciado e a educação de jovens e adultos – EJA para o ensino médio no
horário noturno. Com um total de 780 alunos matriculados, a escola Krause
apresenta em seu espaço físico 12 salas de aula, 01 sala da direção, 01 sala
dos professores, 01 sala do coordenador pedagógico, 01 sala de multimídia, 01
sala de informática, 01 sala da secretaria, 01 cozinha, 01 quadra de esportes
coberta, 01 sala de acessibilidade, 01 pátio para reuniões.
A escola é um espaço privilegiado, onde o aluno tem as
condições necessárias para construção de seu conhecimento e se faz necessário a
intervenção para que venha se consolidar uma prática pedagógica favorável à
melhoria do processo ensino aprendizagem. O plano de gestão é o documento que
orienta a gestor escolar através das metas propostas e suas respectivas ações a
serem realizadas, sendo fundamentado pelas politicas educacionais e por cientistas
da educação nas suas diversas linhas de pesquisa.
A gestão democrática sintoniza-se com a luta pela
qualidade da educação e das diversas formas e mecanismos de participação
encontrados pela comunidade escolar e seus colegiados na socialização do plano
de gestão e na elaboração do projeto político pedagógico juntamente com a
comunidade escolar: coordenadores, professores, funcionários, alunos e pais ou
responsáveis. Com o objetivo, também, de contribuir para formação de cidadãos
críticos e compromissados com a transformação social.
No Art. 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio diz que é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na
sua oferta pública e gratuita a todos. E, no Art. 4º As unidades escolares que
ministram esta etapa da Educação Básica devem estruturar seus projetos
político-pedagógicos considerando as finalidades previstas na Lei nº 9.394/96
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional):
O Projeto Político Pedagógico deve ser participativo e
ter como fundamentos: a autonomia, a qualidade social, a inclusão, a
diversidade cultural, a ética e diversidade de gêneros. Para tanto,
reestruturamos o PPP da escola (2004) juntamente com a equipe pedagógica e os
demais que fazem parte da escola e que possam colaborar conosco nesta tarefa
importante para o sucesso escolar, principalmente com a aquisição dos valores
cognitivos e afetivos dos discentes. Fazendo-se valer a vez e a voz dos que
participam da elaboração deste documento que, depois de “pronto” deve ser posto
em prática de forma coletiva, de fato e de direito. Este documento vem
subsidiar o processo ensino aprendizagem bem como contribuir para o bom
andamento da prática administrativa e pedagógica da nossa escola. Nesse sentido
pensamos o nosso projeto como um amplo contrato social (de natureza pedagógica,
jurídica, social, cultural e política) em que são reafirmados os compromissos
que recriam interações entre docentes (ensino) e estudantes (aprendizagem),
como processo capaz de traduzir as demandas atuais da escola.
Para se combater
a evasão e repetência se faz urgentemente a elaboração e execução de ações que
possam trazer resultados significativos ao processo de ensino aprendizagem bem
como a participação de todos envolvidos nesse processo. E, é bom lembrar que todo
projeto requer autonomia e participação para o exercício de uma verdadeira
gestão democrática. Contudo, salientamos a sua importância como ponto de
partida para que essa democracia venha realmente emergir dentro do espaço
escolar de forma satisfatória e humanizada. Assim acontecendo, a nossa escola
terá uma melhor estruturação do seu currículo, uma organização de suas ações e,
consequentemente, melhores rendimentos dos seus alunos, seremos uma escola com
um espaço privilegiado de vivência integradora, atuante e eficaz. Uma escola
aonde o aluno venha aprender e o professor interagir esse aprendizado. Onde
gestores, coordenadores, professores, pais e alunos sejam colaboradores entre
si e do conhecimento critico social. Enfim o Projeto Pedagógico só tem a contribuir
para o trabalho coletivo e o exercício da cidadania no ambiente escolar.
II –
IDENTIDADE INSTITUCIONAL
A Escola
Estadual Roberto Rodrigues Krause possui 915 alunos matriculados e está
localizada na Rua Cap. Martinho Machado, s/n, bairro de Santos Reis em
Parnamirim/RN. Sua área geral é de 6.571,46 m² e apresenta no seu espaço físico
12 salas de aula com 35 carteiras e dois ventiladores de parede, por sala; 01
biblioteca com um acervo de 2.300 livros e um condicionador de ar; 01 sala de
multimídia com 35 carteiras e dois condicionadores de ar; 01 sala de
informática com 09 computadores compartilhados, uma impressora e dois
condicionadores de ar; 01 secretaria com dois computadores e um condicionador
de ar, 01 sala de arquivo com um computador e uma impressora, 01 sala de
direção com um computador, 01 sala de professores com um condicionador de ar,
01 sala de apoio pedagógico com um computador, 01 cozinha com um fogão e uma
geladeira industrial, 01 depósito para material de limpeza, 0l despensa para
armazenar a merenda, 06 banheiros, 01 sala de acessibilidade com dois
computadores, uma impressora e um condicionador de ar, 01 pátio para reuniões e
01 quadra de esportes coberta (passou recentemente por reforma na sua estrutura
física).
III - HISTÓRIA DA ESCOLA
A escola foi
inaugurada em 1994, com o nome Roberto Rodrigues Krause e oficializada pelo Ato
de Criação nº 12.931 de 22/03/96. O mesmo
foi Ministro das Relações Exteriores do governo do presidente Itamar Franco em
1993. E, em abril do mesmo ano foi nomeado assessor internacional do Ministério
da Educação e do Desporto onde coordenou a comissão permanente de cooperação
internacional, com a finalidade de promover o entrosamento das atividades do
Ministério da Educação e o relacionamento com organismos internacionais de
natureza governamental e não governamental.
De acordo com a Portaria nº 576 de 14 de abril de 1993 , Diário Oficial
da União, nº 70 datado em 15 de abril de 1993 .
IV - FINALIDADE DO PROJETO
O
projeto pedagógico exige profunda reflexão sobre as ações que ocorrem no
contexto escolar, assim como a explicitação de seu papel social e a clara
definição de caminhos, formas operacionais e o trabalho coletivo em prol do
melhor para o aluno, Nesse sentido ele apresenta a finalidade de constituir um
compromisso político e pedagógico de todos os envolvidos em prol de qualificar
o processo ensino aprendizagem. Ele precisa ser concebido com base nas
diferenças existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe
técnico-administrativa, pais, alunos e representantes da comunidade local.
Segundo (VEIGA. p.13, 2001)
“O projeto pedagógico aponta
um rumo, uma direção, um sentido explícito para um compromisso estabelecido
coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir em processo participativo
de decisões, e preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho
pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, buscando eliminar as
relações competitivas e autoritárias, permitindo as relações horizontais no
interior da escola”.
V - OBJETIVOS EDUCACIONAIS
GERAL
- Promover a formação das competências e habilidades dos alunos da Escola Estadual Roberto Rodrigues Krause, em busca de soluções para resolver situações problema existentes, de forma específica e diversificada, através da participação dos gestores, professores, coordenadores, funcionários, alunos e toda a comunidade escolar.
ESPECÍFICOS
*Motivar o aluno e
melhorar sua participação nas atividades escolares;
*Buscar uma melhor
qualidade do ensino, promovendo uma maior interação entre disciplinas – rever a
questão do currículo em alguns níveis;
*Promover cursos de formação continuada para professores;
*Acompanhar a assiduidade dos alunos;
*Apresentar para os alunos, educadores e comunidade em geral a importância da educação formal para o crescimento do ensino aprendizagem;
*Trabalhar juntamente com os colegiados.
*Promover cursos de formação continuada para professores;
*Acompanhar a assiduidade dos alunos;
*Apresentar para os alunos, educadores e comunidade em geral a importância da educação formal para o crescimento do ensino aprendizagem;
*Trabalhar juntamente com os colegiados.
VI – PRINCÍPIOS DA INSTITUIÇÃO
Missão da Escola
Oferecer formação integral que
favoreça a autonomia, por meio de educação com qualidade, tendo em vista a
transformação social com sustentabilidade.
Visão de Futuro
Ser reconhecida como
instituição de educação que concretiza o processo ensino e aprendizagem, com
qualidade, ética e compromisso.
Valores
Trabalharemos na perspectiva
de desenvolver o senso crítico e formar o cidadão oportunizando a prática dos
seguintes valores: respeito, responsabilidade, ética, disciplina e compromisso.
VII - CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM
As rápidas mudanças ocorridas na sociedade e o grande volume de
informações estão refletindo-se no ensino, exigindo desta forma, que a escola
não seja uma mera transmissora de conhecimentos, mas que possibilite ao jovem
percorrer o conhecimento de maneira mais motivado, crítico e criativo, que
proporcione um movimento de parceria, de trocas de experiências, de afetividade
no ato de aprender a desenvolver o pensamento crítico-reflexivo.
Nesse contexto pensamos o conhecimento como um processo que resulta da
interação entre o sujeito e o objeto. Onde seu desenvolvimento intelectual se
dá pela interação com o meio onde vive e com a interação do outro, num processo
dialético, de invenção e descoberta. Como afirma Vigotsk:
“A aprendizagem é uma experiência
social, a qual é mediada pela interação entre a linguagem e a ação. Para
ocorrer à aprendizagem, a interação social deve acontecer dentro da zona de
desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo
que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui
potencialidade para aprender, seu conhecimento potencial.”
Assim o
aluno é um sujeito ativo que responde aos estímulos, age sobre eles construindo
e organizando seu próprio conhecimento. Por sua vez o professor criará
situações de conflitos solucionáveis para que os alunos construam seus conhecimentos,
promovendo momentos de aprendizagem que se apoiam na circulação de saberes e
conhecimentos entre ensinantes x aprendizes, entre aprendizes e
aprendizes.
Tendo em
vista o avanço do uso das tecnologias. Outro ponto importante para a concepção
construtivista /interacionista é que possamos aproveitar o conhecimento prévio
dos alunos, bem como o uso dessas tecnologias para o uso social.
Com esse
olhar que busca compreender as transformações dos jovens e o que as tecnologias
produzem nas subjetividades e nos processos educativos, podemos tentar enxergar
que as possibilidades das redes sociais têm para com o ensino aprendizagem são
inúmeras. E sem dúvidas nós professores, podemos ser mediadores importantes
nesse processo, desde que também nos preparemos para compreender e participar
da produção dessas novas arenas educacionais.
Falar que a escola
deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças
é comum hoje em dia. No início do século passado, porém, essa ideia foi uma
verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada por um médico,
psicólogo e filósofo francês chamado Henri Wallon. Sua teoria pedagógica, que
diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples
cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o
máximo em termos de construção do conhecimento. Wallon foi o primeiro a
levar não só o corpo da criança, mas também suas emoções para dentro da sala de
aula. Fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos que se comunicam o
tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como
pessoa. Militante apaixonado (tanto na política como na educação), dizia que
reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. Ou seja, "a própria
negação do ensino".
As emoções, para Wallon, têm papel preponderante
no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus
desejos e suas vontades. Em geral são manifestações que expressam um universo
importante e perceptível, mas pouco estimulado pelos modelos tradicionais de
ensino.
Diante
de todo esse conjunto de pensamentos, a escola deverá refletir sua prática,
suas ideias, seu currículo, seus jovens e a comunidade que estes estão
inseridos. Sempre pensando na formação humana integral do aluno.
VIII – RELAÇÃO PROFESSOR
X ALUNO
Deverá se
pautada no diálogo, na participação e na compreensão da formação humana
integral, considerando a diversidade cultural, as habilidades e competências.
IX - PERFIL DO ALUNO
Os
estudantes da escola são filhos de trabalhadores do comércio, das fábricas,
construção civil e de outras atividades laborais semelhantes e, são oriundos
das escolas públicas municipais e estaduais mais próximas. No turno matutino
funciona apenas a modalidade ensino médio regular; no vespertino funciona o
fundamental maior e o ensino médio regular e no horário noturno funciona o
ensino médio diferenciado e a educação de jovens e adultos (EJA). O tempo
normal para conclusão do ensino médio é de três anos e da EJA é de três
semestres. Trabalhamos na perspectiva de oferecer uma educação pública de
qualidade aos nossos estudantes, para formar cidadãos críticos e que possam ser
inseridos no mercado de trabalho e no ensino superior.
X - REFERENCIAL
TEÓRICO-METODOLÓGICO
A dificuldade na aprendizagem e a motivação são
problemas que tem instigado pesquisadores e educadores, de um modo geral, há
muito tempo. No entanto sabemos que resolver esse problema ainda é um grande
desafio para todos os envolvidos diretamente com a educação em nosso país.
Verificamos através de dados do IDEB que, embora, estes valores tenham
aumentado de forma discreta o índice de abandono na escola também aumentou, bem
como as altas taxas de reprovação que juntos consubstanciam o fracasso escolar.
Alguns autores afirmam que são inúmeros os motivos que
levam o aluno a desistir de estudar antes do término do ano letivo. Quando nos reportamos aos anos noventa, vemos
que a escola tinha uma visão conservadora e reproduzia o que interessava as
forças dominantes da sociedade, pois segundo Libâneo:
"Quando o aluno não consegue aprender, abandona a escola,
considera-se que são problemas individuais dele, descartando-se social e a
responsabilidade da própria escola. (LIBÂNEO outras explicações como as
condições socioeconômicas, a desigualdade”. (1991, p. 36).
As questões
relativas à evasão do aluno da escola, nesse momento eram ligadas a motivação
do aluno para o estudo e seu fracasso se traduzia no grande número de alunos
que eram reprovados e por isso tinham que repetir o ano da série em estudo. Quanto à motivação do aluno, temos ainda em
Libâneo (1991):
Estar o aluno motivado para o estudo não depende, portanto, apenas
de sua capacidade individual, porque para sabermos do que cada um é capaz, é
preciso verificar, antes, as condições reais de vida que se sobrepõem à
individualidade. (p. 114).
Ao
observarmos as questões levantadas por Libâneo, percebemos que esse pensamento
não está ultrapassado, que a motivação do aluno para o estudo ainda é um fator
essencial para sua aprendizagem, pois sabemos que o aluno participará de forma
efetiva as aulas ministradas pelos professores, caso haja alguma relação com
seu cotidiano. E, o professor precisa saber desta realidade que permeia o seu
aluno, buscar compreendê-lo e não apenas avaliar através de uma prova escrita
(classificatória) ou julgar seu comportamento indisciplinado. Devendo ser
criadas estratégias metodológicas, juntamente com a equipe pedagógica, que
possam trazer interesse ao aluno pelo processo de ensino aprendizagem.
A escola já
não é concebida da mesma forma de alguns anos atrás; pois esta apesar dos
avanços significativos do mundo moderno, ainda não dispõe de todos os recursos
materiais e humanos adequados às novas situações de aprendizagem que lhe
permita competir com os instrumentos de comunicação e entretenimento, como os
celulares, os sites de relacionamentos, os jogos eletrônicos e até as rodas de
conversa.
De acordo
com CASTRO e CARVALHO (2012), quando discorrem sobre a contemporaneidade no
ensino afirmam que:
“Se a cultura está mudando rapidamente, toda a escola precisa ser
repensada: sua estrutura, gestão, seu funcionamento, currículo, a aula; e isso,
não somente para acompanhar as mudanças, mas para não deixar escapar a função
educativa da escola, assegurando a formação geral do educando”. (p. 37).
No âmbito da
escola, pensar o ensino significa refletir a respeito do seu Projeto Político
Pedagógico (PPP). A didática de um
professor ou a metodologia e a avaliação de um componente curricular específico
devem ser discutidas com todos os professores e especialistas, tendo em vista
os objetivos da escola. A autonomia na definição do PPP será exercida de forma
responsável ao prever a análise de todas as suas características, tendo em
vista a sua função social e as orientações legais que garantem os objetivos e a
base comum nacional.
A LDB e as
Diretrizes Curriculares Nacionais propõem que cada escola, ao refletir a
respeito do seu projeto pedagógico, exercite a sensibilidade, a ética, o
espírito da igualdade e a flexibilidade de pensamento para atender a todas as
diferenças existentes entre os alunos. Cada profissional da educação possui as
condições ideais para trabalhar os valores culturais individuais que torne cada
um mais tolerante com as diferenças e, assim, construir uma sociedade mais
solidária e menos violenta. O exercício da tolerância para com a diferença
pressupõe o debate entre os interessados no ensino: gestores, professores,
coordenadores, funcionários, alunos e seus pais. Desse debate nascerá um
particular projeto político pedagógico, proveniente e propulsor de uma gestão
escolar verdadeiramente democrática.
Podemos
ratificar estas afirmações através do pensamento de CASTRO E CARVALHO (2012),
quando se referem a um currículo voltado para formação geral do alunado,
incorporando as características da contemporaneidade e da comunidade local e
levando em conta as ações do coletivo escolar para sua consecução:
“Um projeto define uma trajetória de formação para os estudantes
(currículo escolar), mas também uma trajetória de formação em serviço para todos
os profissionais envolvidos. Saber e cidadania se entrecruzam para viver o
urbano, a cidade, às vezes violenta, mas que se quer solidária. Compreender o
contexto, dominar o saber das disciplinas, exercitar a interdisciplinaridade e
a partilha e, também, construir a cidade”. (p. 51).
Repensar a
escola e o ensino é repensar criticamente tempo e espaço em termos de seus
usos, disposições e combinações e ousar mudá-los, visando melhorar o projeto de
formação que objetivamos para melhorar a qualidade do ensino. Essas variáveis
objetivas – tempo e espaço, estão interligadas ao método e à avaliação
auxiliarão no sentido das atividades e dos projetos interdisciplinares.
A (LDB no
seu artigo 2°) vem colocar a importância do projeto político pedagógico quando
nos afirma que este é um documento que implica a seleção de valores, a busca de
pressupostos teóricos metodológicos postulados por todos, e que este também
contribui para o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e da qualificação para
o trabalho.
XI - PROPOSTA CURRICULAR DOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO
.
XI.I - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL (Do 6º ao 9º ano)
Objetivo
Geral
O ensino fundamental
tem como objetivo proporcionar ao aluno até o fim do curso o domínio da
leitura, escrita e cálculo, a compreensão do ambiente natural, social,
político, cientifico e ético. O ensino fundamental na educação básica tem ainda
como objetivo levar o aluno a adquirir conhecimentos, habilidades e formação de
atitudes e valores que leve ao fortalecimento da família desperte seus sentimentos
de solidariedade e tolerância.
OBJETIVOS DE
CADA DISCIPLINA:
Língua Portuguesa
Objetivos
Abrir espaço para que o educando se
integre às várias áreas de conhecimento, contextualizando-o ao ambiente em que
vive.
Oportunizar ao educando diversas
leituras de mundo e sua interpretação, bem como a percepção das mudanças da
cultura, nos aspectos de ver e sentir o mundo; preocupando-se com a formação de
valores e padrões de conduta do mesmo, alertando-o para temas de importância
social de forma consciente e crítica.
Matemática
Objetivos
Proporcionar a formação integral do
educando, fazendo com que esse venha a ser crítico e consciente, adquirindo
autonomia na resolução de situações diversas.
Geografia
Objetivos
Propiciar ao educando a leitura e
compreensão do mundo, bem como o estudo da natureza e a atuação do homem como
agente transformador do espaço rural e urbano. Usando instrumentos
cartográficos e tecnológicos como meio de localização e compreensão do espaço.
História
Objetivos
Compreender o processo histórico na sua
totalidade, relacionando as estruturas econômicas, sociais, políticas e
culturais das diferentes épocas históricas; compreender a si mesmo como ser
histórico integrado na sociedade bem como o seu papel de sujeito e não objeto
social.
Ciências
Objetivos
Compreender através de atividades
contextualizadas e interdisciplinares o meio ambiente e sua degradação, bem
como conhecer os seres vivos e o planeta terra (e sua diversidade cultural)
numa perspectiva histórica cultural tendo o homem como sujeito de transformação
capaz de criar meios tecnológicos para sua sobrevivência e ou mesmo adaptação.
Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Objetivos
Proporcionar ao aluno a possibilidade
de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe ter acesso
a informações de diversos tipos, ao mesmo tempo em que contribuímos para sua
formação geral enquanto cidadão crítico-consciente;
Conhecer as estruturas gramaticais
aliadas a um vocabulário amplo, juntamente com as noções de estratégia de
leitura;
Familiarizar o aluno com outra cultura,
propiciando sua interação num mundo globalizado.
Artes
Objetivos
Despertar o educando para o sentido
estético e para a função da obra de
Arte, nas suas mais diversas
manifestações;
Utilizar as diferentes linguagens:
verbal, corporal, gráfica e plástica para produzir, expressar e comunicar suas
ideias, interpretar e usufruir das produções culturais em contextos públicos e
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
Expressar e saber comunicar-se em
Artes, mantendo uma atitude de busca pessoal ou coletiva, articulando a
percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar
produções artísticas;
Observar as relações entre o homem e a
realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando,
argumentando e apreciando arte de modo sensível.
Educação Física
Objetivos
Proporcionar atividades corporais que
despertem e concretizem nos alunos conhecimentos e vivências, globalizando o
físico, a moral, o social e o espiritual para que possam contribuir para a
formação de cidadãos conscientes, críticos, cooperativos, solidários e justos.
Estimular a capacidade de expressão individual,
em meio a movimentos criativos, resgatando nos alunos as competências sociais e
o verdadeiro significado dos valores éticos e morais.
Ensino Religioso
Objetivos
Compreender o fenômeno religioso para
que seja capaz de viver de forma solidária e fraterna, respeitando a tradição
religiosa e liberdade de expressão, como orientadora das crenças, normas e
atitudes éticas dos fiéis.
Conhecer melhor o fenômeno religioso,
estendendo a sua própria busca do transcendente;
Contribuir para formação integral do
educando afim de que sejam capazes de viver uma sociedade múltipla e complexa
respeitando as diversidades culturais, religiosas e políticas;
Compreender as práticas religiosas e os
mistérios de diferentes religiões;
Compreender a evolução das estruturas
religiosas nas organizações humanas;
Desenvolver no educando a capacidade de
valorizar a pluralidade cultural religiosa local, religiosa, nacional e
universal.
XI.II - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO
MÉDIO
Consolidar os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, oferecer preparação básica para o trabalho e exercício da
cidadania; compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos
produtivos, através das modalidades ministradas.
Objetivo Geral
· Proporcionar ao educando a formação básica do
cidadão, mediante sua compreensão do ambiente político, tecnológico e artístico
para desenvolvimento de seus valores culturais, morais sociais e o
fortalecimento dos vínculos de família e dos traços de solidariedade humana.
· Gerenciar com uma pratica democrática,
assegurando ampla participação dos representantes dos deferentes segmentos da
escola, nos processos de decisão de ações administrativas-pedagógicas da mesma.
· Criar mecanismos que garantam a continuidade do
processo a democratização do ensino-aprendizagem, propiciando o exercício de
uma cidadania crítica e consciente.
Língua Portuguesa
Objetivos
Ser integrante de uma comunidade de
leitores, compartilhando diferentes práticas culturais de leitura e escrita;
Saber adequar seu discurso às
diferentes situações de comunicação oral, considerando o contexto e os
interlocutores;
Ler diferentes textos, adequando a
modalidade de leitura a diferentes propósitos;
Confrontar opiniões e pontos de vista
sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas. Utilizar-se
das linguagens como meio de expressão, informação e comunicação em situações
intersubjetivas, que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre os
contextos e estatutos dos interlocutores; e colocar-se como protagonista no
processo de produção/recepção.
Compreender e usar a língua Portuguesa
como língua materna, geradora de significação e integração da organização
integradora, da organização de mundo e da própria identidade.
Aplicar as tecnologias da comunicação e
da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para a
sua vida.
Analisar, interpretar e aplicar os
recursos expressivos das linguagens, relacionando textos como seus contextos,
mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de
acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local,
interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas,
tecnologias disponíveis etc.).
Entender os princípios das tecnologias
da comunicação e da informação,associá-las aos conhecimentos científicos, às
linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se propõem a solucionar.
Escrever diferentes textos
selecionando os gêneros adequados a diferentes situações comunicativas,
intenções e interlocutores.
Educação Física
Objetivos
Participar de atividades corporais,
estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo
e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos
outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou
sociais;
Adotar atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando
qualquer espécie de violência;
Reconhecer-se como elemento integrante
do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades
corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de
recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva;
Conhecer, organizar e interferir no
espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover
atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do
ser humano e um direito do cidadão.
Arte
Objetivos
Realizar atividades que fortaleçam o
espírito humano, melhorem a qualidade de vida e promovam a criatividade,
dignidade e a independência através das artes;
Conhecer o mundo das artes e cultura
através do desenvolvimento de atividades de
Música, dança,
teatro, literatura, artes visuais, artesanato, entre outros;
Matemática
Objetivos:
Desenvolver a curiosidade e o gosto de
aprender Matemática;
Incrementar a participação dos alunos;
Revelar curiosidade e gosto de
aprender, de pesquisar e de investigar.
Desenvolver o espírito de equipe,
tolerância e cooperação;
Ter hábitos de trabalho e de persistência,
procurando realizar o trabalho até ao fim de forma organizada e apresentá-lo
com a devida qualidade;
Desenvolver o raciocínio abstrato;
Desenvolver a capacidade de utilizar a
Matemática na interpretação do mundo real;
Desenvolver o conhecimento do espaço ,
através de construções e manipulação de sólidos geométricos.
Física
Objetivos:
Compreender enunciados que envolvam
códigos e símbolos físicos.
Compreender manuais de instalação e
utilização de aparelhos;
Utilizar e compreender tabelas,
gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico. Ser
capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemática e discursiva entre si;
Expressar-se corretamente utilizando a
linguagem física adequada eelementos de sua representação simbólica. Apresentar
de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem;
Desenvolver a capacidade de
investigação física. Classificar, organizar, sistematizar. Identificar
regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito de
medir, fazer hipóteses, testar;
Articular o conhecimento físico com
conhecimentos de outras áreas do saber científico.
Reconhecer a Física enquanto construção
humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social,
político e econômico;
Reconhecer o papel da Física no sistema
produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação
dinâmica com a evolução do conhecimento científico.
Química
Objetivos:
Proporcionar condições para preparação
do aluno como cidadão consciente e crítico, capaz de percebera intervenção
química humana, influenciando o estilo de vida da população, o meio ambiente e
a sociedade em geral
Reconhecer a Química como uma das
ciências promotoras do conhecimento tecnológico e científico.
Despertar no aluno o interesse pela
ciência, partindo do conhecimento do seu cotidiano.
Desenvolver habilidades que permitam a
interpretação de resultados dos fenômenos físicos e químicos, no dia-a-dia.
Biologia
Objetivos
Observar, registrar e comunicar algumas
semelhanças e diferenças entre os diversos ambientes, identificando a presença
comum de água, seres vivos, ar, água, luz, calor, solo e características
específicas dos diferentes ambientes;
Estabelecer relações entre
características e comportamentos dos seres vivos e condições do ambiente em que
vivem, valorizando a diversidade da vida;
Observar e identificar algumas
características do corpo humano e alguns comportamentos nas diferentes fases da
vida no homem e na mulher, aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano
e respeitando as diferenças individuais;
Reconhecer processos e etapas de
transformação de materiais em objetos;
Realizar experimentos simples sobre os
materiais e objetos do ambiente para investigar características e propriedades
dos materiais e de algumas formas de energia;
Formular perguntas e suposições sobre o
assunto em estudo;
Valorizar atitudes e comportamentos
favoráveis à saúde, em relação à alimentação e higiene pessoal, desenvolvendo a
responsabilidade no cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.
História
Objetivos:
Identificar as diferenças e semelhanças
individuais, sociais, econômicas e culturais entre os alunos da classe e entre
eles e as demais pessoas que convivem e trabalham na Escola;
Reconhecer as transformações e
permanências, dos costumes das famílias das crianças (pais, avós e bisavós e
nas instituições escolares);
Identificar grupos indígenas da região
e estudo de seu modo de vida social, econômico, cultural, político, religioso e
artístico;
Resgatar as datas comemorativas do
calendário.
Geografia
Objetivos
Situar-se no contexto social;
Compreender o espaço geográfico onde
está inserido;
Observar os diferentes aspectos da
natureza no local de moradia;
Analisar o lugar de vivência de outros
alunos e pessoas;
Identificar a sala de aula como parte
do espaço da Escola;
Reconhecer as diferentes partes da
Escola como lugar de exercício de profissões diferentes;
Conscientizar-se sobre as novas formas
tecnológicas de se relacionar com a natureza.
Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Objetivos
Estabelecer o contato com a língua
inglesa a partir de sua realidade, tornando a aprendizagem da mesma algo
prazeroso;
Perceber a importância da Escola e de
uma Segunda língua como instrumento eficaz da conquista do mercado de trabalho.
Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
Objetivos
Conhecer a importância da língua
Espanhola dentro do mercado profissional como meio de comunicação dentro do
convívio cultural.
Filosofia
Objetivos
Internalizar atitudes investigativas;
Questionar as dúvidas, as reflexões
sobre a realidade e as verdades historicamente construídas; tornando-se sujeito
autônomo e criativo, enfrentando os desafios desse milênio.
Adotar uma atitude filosófica que
permita como cidadão entender e enfrentar as mutações frenéticas do mundo
tecnológico, favorecendo o redimensionamento constante dos valores éticos
vigentes.
Sociologia
Objetivos
Adquirir conhecimentos que permitam o
aprofundamento do saber e a reflexão sobre a organização social;
Compreender a ação do homem no processo
social e a influência do processo social sobre o homem;
Perceber as organizações e as
instituições sociais no contexto dos processos históricos, propiciando situações
de aprendizagem nas quais o conceito antropológico de cultura favoreça uma
percepção produtiva da diversidade.
XI.III - PROPOSTA
DO ENSINO MÉDIO DIFERENCIADO
Objetivo Geral
· Possibilitar a qualidade do processo de ensino e
de aprendizagem, a partir de um currículo com identidade própria com ênfase nas
especificidades dos estudantes desse turno de ensino.
Objetivos Específicos
- Desenvolver metodologias que atendam as especificidades do trabalhador estudante
- Diminuir os índices de abandono, de evasão e de repetência;
- Promover atividades motivadoras de forma que os sujeitos envolvidos no processo possam compartilhar os seus saberes (gestores, professores, funcionários, estudantes, pais, mães e/ou responsáveis) a fim de que aconteça um trabalho compartilhado;
- Monitorar e avaliar as práticas desenvolvidas nos processos de ensino-aprendizagem;
- Viabilizar espaço e tempo para a realização de um planejamento coletivo de forma que garanta a formação na escola.
XI. IV - PROPOSTA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
Objetivo Geral:
Oportunizar aos
Jovens, adultos e idosos, que não tiveram acesso à escolaridade no tempo devido
a continuidade dos estudos.
Objetivos Específicos:
- Resgatar e suprir a escolaridade do jovem e do adulto no Ensino Fundamental e Médio, que foi interrompida durante anos, visando reparar e propiciar a esta classe de educandos um ensino mais acelerado e voltado para as necessidades imediatas.
- Adequar o jovem e o adulto para as exigências de um mercado de trabalho que prima por ser competitivo, dominado pela tecnologia e pelas constantes inovações da era globalizada que vivemos.
- Levar os mesmo alunos ao entendimento de que o exercício pleno da cidadania de forma consciente e justa, só é possível por meio do desenvolvimento intelectual, ético, moral e afetivo de todo ser humano.
- Preparar o aluno para utilizar os diferentes códigos de linguagem, para bem se comunicar e interpretar a realidade que o cerca.
- Despertar neste aluno uma postura consciente, crítica e responsável frente aos problemas sociais.
XII -
PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS
A nossa escola buscará trabalhar com as abordagens
crítico social e teoria das inteligências múltiplas, tendo em vista que as duas
consequentemente desenvolvem no
aluno a criticidade, as habilidades e
abrem espaços para transformação social do ser humano, enriquecendo de saberes
e culturas.
ABORDAGEM CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS.
A educação crítico - social permite ao
aluno receber conteúdos que estão perfeitamente adequados à realidade vivida
socialmente por ele. A escola se apresenta como o lugar por excelência das
necessárias mudanças sociais, habilitando assim o estudante para sua entrada no
universo adulto, bem como o estimula a atuar no interior de uma comunidade.
Este método, portanto, não aparta o teor
das disciplinas ministradas no ambiente escolar da vivência em sociedade. As escolas que o adotam devem estar prontas para
transformar os alunos em agentes críticos, cientes dos paradoxos que entretecem
a teia social em que estão inseridos. O ensino nestas instituições é mais
pluralizado, pois parte do ponto de vista de que os aprendizes têm a
necessidade vital de entrar em contato com outras culturas que não sejam a sua.
A corrente crítico-social procura
alcançar uma democratização do conhecimento e do aprendizado; assim, os menos
favorecidos socialmente têm acesso aos mesmos saberes que serão administrados
às camadas privilegiadas da sociedade; eles não são excluídos, a pretexto de
ter sua cultura respeitada pelas demais classes sociais; não deve haver
qualquer marginalização nas escolas que
optaram por este método.
TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS.
Este estudo é uma pesquisa de revisão
bibliográfica, tendo como metodologia os conteúdos teóricos sobre os conceitos
de inteligência, desmistificando as dificuldades de aprendizado individual,
utilizando novos conceitos através da Teoria das Inteligências Múltiplas,
trabalhando pedagogicamente o aluno na inteligência de maior desenvolvimento.
Essa linha de pesquisa vem
justificando o objetivo que é mostrar a capacidade de desenvolvimento
individual do aluno em que todos podem a oportunidade de aprender e do
professor utilizando a teoria com
competência.
XIII –
METODOLOGIA DE ENSINO
*Formalizar e
executar os planos de ações articuladas dando cumprimento às metas de qualidade estabelecidas para a educação básica;
*Trabalhar
questões do ENEM e avaliações institucionais;
*Marcar reuniões
administrativas nos diversos segmentos (professores, funcionários, alunos, pais
e alunos) para discutir decisões a serem tomadas pela comunidade;
* Fazer reuniões
extraordinárias com o Conselho Escolar e os demais colegiados para discutir os
assuntos de interesse da comunidade escolar, analisar as necessidades da
escola, comunicar as estratégias para melhorar a motivação e aprendizagem dos
alunos: os projetos, medidas e outros.
*Marcar reuniões
administrativas e financeiras para divulgar as ações financiáveis e as
prestações de contas;
* Incentivar o
aluno que não tem interesse pelo ensino aprendizagem a participarem dos
projetos elaborados pelos professores e equipe pedagógica, como: Aulas Passeio
e Mostras Culturais.
*Realização de
palestras e apresentações nas áreas de: saúde, meio ambiente, cultural, étnica,
religiosa (respeitando a laicidade da escola), tecnológica e formação
profissional;
*Elaboração do
calendário cultural;
*Buscar recursos
junto a SEEC para realização de torneio interclasse e para participação dos
atletas, das diferentes modalidades esportivas, nas competições estudantis.
*Prover a
documentação dos alunos que participam dos programas sociais e acompanhar sua
frequência e rendimento escolar, como forma de incentivo a prática educacional.
* Buscar apoio e
parcerias com as instituições públicas e privadas, para qualificação do aluno, professor e funcionário. E, auxiliar na implantação e manutenção das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s).
*Incentivar os
projetos interdisciplinares com orientação dos coordenadores pedagógicos.
XIV - PROGRAMAS
E PROJETOS
Compreendemos que o desenvolvimento de projetos no
âmbito escolar facilita a aprendizagem bem como conduz o aluno na sua
reconstrução de saberes oportunizando o pensamento crítico e ideológico. Nesse
sentido é possíveis encaminhar diferentes formas de organização do trabalho
pedagógico entre eles estão os projetos interdisciplinares e coletivos que
nossa escola vem desenvolvendo nos seus diferentes turnos. Nessa perspectiva no
ano de 2014 iniciamos o PAFEM, (Programa do Pacto pelo fortalecimento do ensino
Médio), onde pudemos discutir, refletir, sugerir, criticar e acima de tudo
melhorar a nossa prática pedagógica.
O Pacto pelo Fortalecimento do ensino médio tem como
objetivo maior fortalecer o ensino e aprendizagem do ensino médio. Este
programa direcionado pelo ministério da educação (MEC) tem diversas parcerias
com: UFRN, UERN, IFESP, IFRN, ETC. Na proposta do Pacto, estudamos 11 cadernos
com temas essenciais a discussão da nossa prática em sala de aula e dentro do
espaço escolar, pois envolveu os segmentos de professores, coordenadores e
gestores.
Os temas estudados e discutidos em cada caderno foram:
Na I etapa Caderno 1-Ensino médio e formação humana integral. Caderno 2 - O
jovem como sujeito do ensino médio. Caderno 3 - O currículo do ensino médio,
seus sujeitos e o desafio da formação humana integral. Caderno 4 - Áreas de
conhecimento e integração curricular. Caderno 5 - Organização e gestão
democrática da escola. Caderno 6 - Avaliação no ensino médio. Já na II etapa,
refletimos os seguintes temas: Caderno 1 - Organização do trabalho pedagógico.
Caderno 2 - Ciências Humanas. Caderno 3 - Ciências da natureza. Caderno 4 - Linguagens
e Caderno 5 - Matemática. Consideramos o Pacto pelo fortalecimento do ensino
médio como um programa que veio abrir um grande elo entre alunos, professores e
coordenadores. Contribuindo bastante com nossa prática pedagógica, nos permitindo
avaliar melhor e nos auto- avaliar.
Outros projetos que estão em consonância com o pacto e
outros estão na nossa proposta curricular para o próximo ano. Vejamos alguns
projetos que estão em desenvolvimento na escola:
As Leituras
do Universo Cultural Nordestino. Este
apresenta como objetivo geral: Exercitar as habilidades de leitura crítica dos
educandos através de investigação e reflexão a respeito dos aspectos
socioculturais nordestinos. É um projeto interdisciplinar do turno noturno.
*Projeto específico da área Ciências natural da
disciplina de Física - TEMA: Consumo racional de energia e eficiência
energética.
* Língua inglesa. TEMA: O uso da ferramenta voicethread
no ensino do inglês.
*Experimento de ciências de baixo custo na disciplina
de química;
*Vivenciando outros espaços: uma experiência
significativa na sala multifuncional;
* O jornal na sala de aula – língua portuguesa.
Continua... Ainda em fase de Conclusão....
Alguns anexos
Festividade Dia das Mães 2015
Renovação do Conselho Escolar
Atual Presidente do Conselho Escolar
Aula de Campo - Parque Eólico 2015
Reunião Administrativa e Pedagógica
com professores do Matutino - 2016
Reunião Administrativa e Pedagógica
com professores do turno Vespertino e Noturno - 2016
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